quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Síndrome de Tarzan

O Brasil ainda é um povo de indígenas e primatas. Aposto que você conhece um monte de índios ou homens primatas por aí e nem faz idéia. Quer tirar a prova? Essa é fácil! Preste atenção no linguajar das pessoas. Não que índios e primatas sejam sem cultura. Pelo contrário. Eles têm e vivem a cultura muito mais intensamente do que a gente. Mas essa cultura não enfatiza o ensino da gramática, dos logarítimos ou da tabela períodica. Eles dão valor àquilo que ajudará na sobrevivência; a caça, a pesca e o artesanato. Certo?

Tendo tudo isso explicado, voltemos ao assunto do povo brasileiro. Quantas vezes por dia não se ouve:
-É pra mim fazer?
-É pra mim olhar?
-É pra mim responder?
-É pra mim comer?


AAAAAAAAAAAAAI! Como dói! Dói muuuito! Meu ouvido tilinta a cada MIM que deveria ser EU. Ô síndrome do Tarzan que o povo sofre. Será que é tão difícil? Não né pessoal? Se você não sabe se é Tarzan ou homem branco, vão aí algumas dicas:


-MIM não conjuga verbo! Quem faz algo sou EU, ok?
Ex: Isso é para EU comer? É para EU fazer?
-MIM é no final da frase (ou oração).
Ex: Esse presente é pra MIM? Você passa essa caneta pra MIM?
-Se não se sabe se é um ou outro, troca por outra palavra, a ordem da frase. Funciona!


É fácil, rápido e indolor! Duas semanas de prática e você já é quase um Prof. Pasquale. E vale lembrar que é melhor ter uma língua nativa com domínio do que saber duas máômeno. Nem vou começar a falar de "pra nóis fazê" ou "pra nóis í lá" porque senão eu vou longe com isso!